GEDAI/UNIR/CNPq

Todo mês, o Grupo de Estudos de Defesa e Análises Internacionais (GEDAI) da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) lança uma coletânea de 10 notícias publicadas no mês anterior, que trazem a relação ciberespaço-poder, especialmente no que tange a relações internacionais, Relações Internacionais (RI) e Relações Internacionais Cibernéticas (CiberRI). Essa ação faz parte do projeto CiberRI News: coletânea de notícias sobre Relações Internacionais Cibernéticas. Acesse a página do projeto e conheça mais sobre esta iniciativa que conta, ainda, com a autorização da Stanford Cyber Iniciative para traduzir seu clipping semanal Friday Cyber News. Devido ao grande interesse em relação às criptomoedas (cuja expressão maior é o Bitcoin), trazemos também as últimas notícias e cotações acerca delas. Algumas notícias estrangeiras vêm contextualizadas e/ou com informações extras, para servir de base à realidade brasileira.

Dúvidas e sugestões: envie uma mensagem para o correio eletrônico gedai@unir.br, com o assunto intitulado "CiberRI News".

Até o próximo mês!

Abril de 2018

1. A supervalorização do Bitcoin no ano passado chamou a atenção de muitos brasileiros. Porém, ela foi seguida de um expressivo aumento no número de reclamações de clientes sobre a criptomoeda: um crescimento de mais de 2.000%. [G1]
2. Apesar de Mark Zuckerberg já ter se explicado ao Congresso Americano, a American Civil Liberties Union (ACLU) listou oito perguntas que os parlamentares deveriam ter feito ao fundador do Facebook. [MSN; ACLU]
3. De que forma a Internet pode impactar a qualidade democrática? Levar mais transparência às eleições é, certamente, uma delas. Pensando nisso, o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) realizou, no dia 4 de abril, o seminário “Desafios da Internet no Debate Democrático e nas Eleições”, em São Paulo. [CGI.Br]
4. “Ter transparência no uso de algoritmos é fundamental quando trabalhamos para a sociedade”: em entrevista ao jornal Estado de São Paulo, o coordenador do Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS), Pablo Cerdeira, analisa como a ética está presente no ambiente tecnológico e quais são os dilemas que os profissionais dessa área enfrentam. [CTS/FGV]
5. “O Ciberespaço é o novo palco do Direito”. Com essa frase, o Instituto de Ciências Jurídico-Políticas (ICJP) da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa deu início ao curso Direito da Cibersegurança e do Ciberespaço. [ICJP]
6. O novo assessor de segurança nacional John Bolton é fã de ataques cibernéticos ofensivos “de retaliação”, encorajando-os contra a Rússia, Coreia do Norte (Bolton descreveu os ataques à Sony como um ato de terrorismo beirando um ato de guerra), China (após um ataque cibernético que resultou no roubo de quatro milhões de registros do Escritório de Gestão de Pessoal dos Estados Unidos, Bolton disse que a resposta americana deveria ser “desproporcional”) e WikiLeaks (que Bolton acredita que o USCYBERCOM deveria usá-lo como “prática de alvo”). [Politico; Stanford FCN; Wall Street Journal]
7. “Pare de brincar na internet” versus “alfabetização digital”: Um estudo etnográfico do uso de tecnologia em três escolas de ensino médio com diferentes composições raciais mostra que as atitudes dos professores em relação ao uso de tecnologia para brincar e experimentar diferem por raça. [American Journal of Sociology; Stanford FCN]
8. Ataques cibernéticos recentes em quatro gasodutos de gás natural dos EUA interromperam os sistemas de comunicação entre operador e clientela e os sites usados para enviar avisos aos clientes. [Bloomberg; Stanford FCN]
9. As capacidades e o escopo de atividade de hackers norte-coreanos têm melhorado, os resultados de programas de treinamento hackers que levam recrutas com apenas 11 anos e um foco em ataques que ajudariam a Coreia do Norte a negociar sanções ou obter fundos – por meio de criptomoedas – a seu país. [WallStreetJournal; Stanford FCN]
10. O sistema de crédito social proposto pela China já está em formação, pois teóricos experientes em Internet estão postando maneiras de brincar com o sistema via clickfarming, criando falsas redes de amigos e automatizando falsas atividades financeiras que podem aumentar pontuações. [New Republic; Stanford FCN]

CRIPTOMOEDA$

1. Após uma recepção inicialmente negativa das ofertas iniciais de moedas (OICs), a Coreia do Sul tornou-se muito mais receptiva à ideia e está, até mesmo, planejando lançar sua própria moeda criptografada, a S-coin, para uso em programas de bem-estar financiados pela cidade. O banco central do Japão também está vendo as criptomoedas com bons olhos, observando a importância de um teste, no mundo real, de sua utilidade. [Coindesk; CCN; Stanford FCN]
2. Um servidor DNS foi hackeado para redirecionar visitantes do MyEtherWallet a uma versão falsa da página que funcionava como um “buraco de phishing”, levando ao roubo de aproximadamente U$ 152.000 em criptomoeda Ether. [CyberScoop; Stanford FCN]
3. Atenção, hackers de sistemas físicos: um apito de alto decibel vindo de um sistema de prevenção de incêndio causou vibrações que enviaram os servidores off-line da Nasdaq para um data center sueco. Isso interrompeu a negociação nos mercados de ações na Suécia, Dinamarca, Finlândia, Letônia, Estônia e Lituânia. A Comissão de Negociação de Contratos Futuros de Commodities estadunidense (CFTC) consideraria isso uma manipulação de mercado? O CEO da Nasdaq também afirmou, na ocasião, que eles considerariam acrescentar criptomoedas às suas ofertas de troca na medida em que a volatilidade diminuísse. [Quartz; CNBC; Stanford FCN]

Fonte: https://coinmarketcap.com/pt-br/all/views/all.
Nota: Última atualização: 29 abr. 2018.